Pena inerte na mão
dormência de papel
Calmarias da alma
ideias sem tropel
Vagamente um vazio
sem imaginação
Cansaço de ralhar
com a apática razão
Desespero de criar
expor credos e medos
Manifesto de amar
ou um mar de segredos
Finalmente um ruído
que sacode o torpor
É o sonho a fluir
é um riso sem rir
Anima-se o talento
e sai a criação
E acontece a poesia !
(Eugénio de Sá)
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