silenciosa,
morosa...
Na alma do poeta,
o poema,
estranha rosa,
rubra e preta,
abre...
Afinal,
escrever um poema
é fixar uma pena,
sentindo estoirar
o calabre
do coração,
nostálgico do éden...
- Vá, poeta,
deixa o coração sangrar!
Para que negar
a esmola que te pedem?
(Saul Dias)
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