terça-feira, 26 de outubro de 2010

De ser o som do amor tão enleado

De ser o som do amor tão enleado
em cristalinas veias,
em palavras suaves, em recantos
que são gestos bem vivos e são letras
de irradiante lume,
havia este destino que era um lábio
a arder na vastidão de descobrir
o lugar onde ardia este esperar-te.
***
(João Rui de Sousa)

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