Este amor que nos jorra – jorra e queima
em paixão que flutua ou já guerreia
contra si próprio se tornado cinza,
contra o destino se tornado areia…
Este amor é dilúvio – é fora e dentro
mesmo se sabendo que é candeia
a esmorecer em bruma, ao fogo lento
de nos deixar a dor quando se enleia
em paixão que flutua ou já guerreia
contra si próprio se tornado cinza,
contra o destino se tornado areia…
Este amor é dilúvio – é fora e dentro
mesmo se sabendo que é candeia
a esmorecer em bruma, ao fogo lento
de nos deixar a dor quando se enleia
à nossa desrazão, ao fim do entendimento,
à ambígua amarração de luz e de tormento
nestas bolsas de sal às vezes cheias.
Este amor é de carne – é foz patente
de um rio sempre a crescer, sempre na esteira
do que tão perto está mesmo se ausente.
à ambígua amarração de luz e de tormento
nestas bolsas de sal às vezes cheias.
Este amor é de carne – é foz patente
de um rio sempre a crescer, sempre na esteira
do que tão perto está mesmo se ausente.
***
(João Rui de Sousa)
2 comentários:
Não deixaria nunca passar em claro este dia, o teu dia, e neste canto maravilhoso de flores, vir aqui deixar um beijinho muito especial de PARABÉNS:-))Desejo-te toda a felicidade do mundo e tudo aquilo que mais desejares se concretize. Aqui deste cantinho te digo.."és uma flôr muito especial". Um dia de muitos dias felizes que te desejo.))Beijinhos grandes em duplicado:))Feliz Ano Novo:))
Muito obrigada pelo carinho, Luís... e desculpa a demora na resposta ao teu simpático comentário (mas foi por muito boas causas...rsrs)
Um beijinho em duplicado e que 2011 seja e traga tudo o que mais desejares.
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