terça-feira, 12 de julho de 2011

Ansiedade



Quero compor um poema
onde fremente
cante a vida
das florestas das águas e dos ventos
Que o meu canto seja
no meio do temporal
uma chicotada de vento
que estremeça as estrelas
desfaça mitos
e rasgue nevoeiros - escancarando sóis!

***

(Manuel da Fonseca)

1 comentário:

Artes e escritas disse...

Um poema onde o desejo da natureza é selvagem e faz estremecer, muito original a figura poética mostrando a força da natureza como uma personificação. Um abraço, Yayá.