terça-feira, 12 de julho de 2011

Bruma



Perdidos meus olhos...

Incerto meu passo...

Vago o gesto, no espaço!...

*
Mesmo assim

o meu andar não se detem.

*
Além,

continuam a esperar por mim

os mundos que uma vez encontrados

ninguém mais descobriu...

*
Quem me viu?...

*
E eu vou só...

perdidos meus olhos

incerto meu passo,

vago o gesto no espaço...mas VOU-ME!...

*
Isso me basta!

***

(Alda Lara)

2 comentários:

Artes e escritas disse...

Gostei de conhecer a poetiza que em brumas resolve os seus paradigmas. Um abraço, Yayá.

Miguel disse...

proponho uma visita ao meu blog nexus.blogs.sapo.pt nele encontrará prosa, poesia e tudo aquilo que as palavras permitem. lá a espero.