
Vivo das lágrimas e da poeira da estrada, que se entranha nos olhos
e me tolhe das águas do rio onde nasci; sorriso turvo nas algas 
de dias escorregadios e flores de sol onde nascem ameias
estranhas; corro atrás das nuvens e percorro ruas 
desertas. Se soubesse dos dias, estarias 
mais perto. 
***
(Susana Duarte)
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