segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Sabedoria



Vivo das lágrimas e da poeira da estrada, que se entranha nos olhos

e me tolhe das águas do rio onde nasci; sorriso turvo nas algas

de dias escorregadios e flores de sol onde nascem ameias

estranhas; corro atrás das nuvens e percorro ruas

desertas. Se soubesse dos dias, estarias

mais perto.
***
(Susana Duarte)

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