Este poema começa por te comparar 
com as constelações, 
com os seus nomes mágicos 
e desenhos precisos, 
e depois 
um jogo de palavras indica 
que sem ti a astronomia 
é uma ciência infeliz. 
Em seguida, duas metáforas
 introduzem o tema da luz
 e dos contrastes
petrarquistas 
que existem
na mulher amada, 
no refúgio triste da imaginação. 
*
 A segunda estrofe sugere 
que a diversidade de seres vivos 
prova a existência
de Deus 
e a tua, ao mesmo tempo 
que toma um por um 
os atributos 
que participam da tua natureza 
e do espaço criador 
do teu silêncio. 
*
 Uma hipérbole, finalmente, 
diz que me fazes muita falta. 
*** 
(Pedro Mexia)

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