segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Matilde

Quando ali cheguei, ali estava.
Sorriso inocente, tez pálida.
Olhar profundo e intenso...
Que se confunde com o céu.
Azul sua cor...
Como se não houvesse limite
E onde as cores se confundem
Entre a infinidade das emoções
E a dimensão corpórea.
*
Matilde...
Rosto cristalino,
Outrora cinzelado pelas mãos de um anjo.
Gestos delicados e precisos.
Uma lágrima...
Gota de orvalho que escorre...
Que percorre os poros de sua pele,
Que vence os sulcos.
Elevando a força de querer.
Querer amar e transformar
O seu percurso em rio,
E desaguar na imensidão da inocência,
Estado de leveza que será o seu amor,
E jamais a tornará num pântano...
*
Matilde...
Assim foi...
Assim ali fiquei...
(Catherine*)

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