quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Na espera do verso...


Nos vértices da paixão está o que sinto
e nela as arestas não encontro
derramo-me no mel e não te minto
antes sofregamente te pressinto
e me dou
*
E o meu corpo transforma-se em papel
e nas palavras que escreves
me alimento
*
E é no sumir do tempo que eu me escondo
e na espera do verso que eu sou
Resguardo-me apenas do que é eterno
e sorvo o momento do efémero
No instante
em que te dás e que me dou
*
E cresco assim em horizonte
ao longe
mas no mais perto que sou
amando...
(Cris)

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