quarta-feira, 30 de março de 2011

Homem transportando o cadáver de uma mulher


Quis-te tanto que gostei de mim!

Tu eras a que não serás sem mim!

Vivias de eu viver em ti

e mataste a vida que te dei

por não seres como eu te queria.

Eu vivia em ti o que em ti eu via.

E aquela que não será sem mim

tu viste-a como eu

e talvez para ti também

a única mulher que eu vi!

***

(Almada Negreiros)

2 comentários:

Anónimo disse...

Olá minha querida.

Apetece-me roubar alguns poemas que publicaste... Mas neste momento não posso partilhar...

Estás bem?

Beijoquinha.

Cristiana disse...

Já que não "roubaste" nenhum, eu publico um dedicado a ti ("Felicidade") com o desejo sincero de que ela, a felicidade, seja uma constante na tua vida.
Obrigada pelo teu carinho.
Um beijinho :-)

(Ah! E sim, estou bem, obrigada.)