Veio da virtual imensidão
Como quem sai dum sonho ao acordar.
Ofereceu-me a face, para a beijar,
Com o rubor feliz duma emoção.
Convidei-a prá minha refeição.
E as velas sobre a mesa do jantar
Brilhavam no azul do seu olhar
Como estrelas no Céu duma ilusão.
O que comemos? Sei lá se comemos,
Que em profundos olhares nos perdemos
Como quem enlouquece a pouco e pouco.
Nem sei sequer se lhe falei de amor
Nesse meu derradeiro esplendor:
Última lucidez de quem está louco.
Como quem sai dum sonho ao acordar.
Ofereceu-me a face, para a beijar,
Com o rubor feliz duma emoção.
Convidei-a prá minha refeição.
E as velas sobre a mesa do jantar
Brilhavam no azul do seu olhar
Como estrelas no Céu duma ilusão.
O que comemos? Sei lá se comemos,
Que em profundos olhares nos perdemos
Como quem enlouquece a pouco e pouco.
Nem sei sequer se lhe falei de amor
Nesse meu derradeiro esplendor:
Última lucidez de quem está louco.
***
(Cândido Felisteu)
4 comentários:
Olá querida :).
Espero que estejas bem.
Fiquei calada ao ler este poema. Bonito....
Beijo terno :)
Gostei dos poemas postados no blog. Uma visita que me encanta. Yayá.
Olá, doce Ana :-)
Estou muito bem, obrigada.
Espero que tu também estejas.
Obrigada também pelas visitas e pelo carinho que, no caso das visitas sei que não retribuo como mereces, mas o carinho sim, sinto-o por ti e retribuo-o, nem que seja apenas em pensamento :-)
Um beijinho
Yayá, obrigada.
Ainda bem que gostou.
Volte sempre :-)
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