Às vezes choramos
encostados a uma saudade
ou entristecemos
eivados de melancolia.
Outras vezes voltamos
numa dor distante
sem razão de ser.
É assim o tempo
dividido entre o real e o imaginário,
sentimo-nos cercados
e lamenta-se o tempo perdido.
É tempo de romper com tudo,
é tempo de libertar
as imagens e as palavras.
É tempo de unir o peito
a outro peito
e fingir que tudo é perfeito.
***
(Desconheço o autor)
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