É só o tempo de acordar
suspenso nas cores de um paraíso
que embriaga esta nossa corrida.
É só o instante de sentir
o perfume da flor escondida
o perfume da flor escondida
que as mãos não saberão colher.
É só o momento de querer
abraçar outro eu que está só
algures à espera de um sorrir.
É só o tempo de ser breve,
beber num sopro este existir
beber num sopro este existir
e morrer sem outro acordar.
***
(Miguel do Carmo)
4 comentários:
Olá Cristiana,
e é tão breve este nosso existir....lindo poema
Bjs
Alex
breve é também o meu "poeminha" para si...
como já deve ter notado, por ser mês de natal, senti a necessidade de dedicar um acróstico a quem mais me tem visitado no palavrog.
Alex,
é demasiado breve e desperdiçado.
:-)
José Luís,
sabe o que me apetece dizer, meio em tom de brincadeira mas com uma base bem séria?
Que, já que o fez por ser Natal, seria realmente muito bom que fosse Natal todos os dias.
Obrigada.
:-)
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