Quero um amor que não se desvaneça
no meio da noite
e que em cada percurso
tenha em mente
o ir e o vir...
Assim viverei
sem aqueles temores
que abalam só a juventude
dos relacionamentos...
Poderei bailar nas estrelas,
mergulhar no oceano,
sentir-me leve como as brumas da manhã,
banhar-me na chuva
contando com o aconchego
do agasalho amparando-me
e me elevando na sensação de partilhar.
***
(Carmen Lúcia da Silva)
2 comentários:
um amor que não se desvaneça...
quem dera fossem todos assim
(mas depois ninguém escrevia poemas a desejar que assim fossem, não era?)
É mesmo, quem dera...
Mas são cada vez mais raros os que não se desvanecem e duram uma vida inteira.
(Pois, não se ia desejar o que já existe, é uma verdade, mas os poetas encontrariam muitas mais razões para escrever sobre a perfeição desse sentimento. Digo eu...)
:-)
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