terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Tarde


A tarde trabalhava
sem rumor
no âmbito feliz das suas nuvens,
conjugava
cintilações e frémitos,
rimava
as ténues vibrações do mundo,
quando vi
o poema organizado nas alturas
reflectir-se aqui,
em ritmos, desenhos,
estruturas
duma sintaxe que produz
coisas aéreas como o vento e a luz.
***
(Carlos de Oliveira)

2 comentários:

josé luís disse...

e no desenho do ritmo que dura
numa sintaxe sem estrutura
aqui ficam votos de ventura..
pois apenas desejo afinal
que tenha um feliz natal
e um 2010 assim para o bestial!

(a rima é fraca e a letra pequena
mas foi escrito ao correr da pena)

Cristiana disse...

Foi escrito ao correr da pena e muito bem escrito, diga-se.
Gostei

:-)