quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Caminho de uma vida


Vida tão concisa,
Sentida na sua futilidade,
Segue seu rumo e nunca avisa,
Traça e desenha a minha personalidade.

Alma só e tão vazia,
Vive rodeada de existência,
Um sorriso oferecido dia após dia,
Irreconhecível na sua essência.

Neste caminho sem sentido,
Arduamente percorrido,
Pedaços de mim deixo ficar,
Sinto-me mudar.

Uma mudança gélida e forçada,
Que molda lentamente,
Esta alma triste e cansada,
Tornando-a frígida e descrente.

O Presente é demoroso,
Sente-se ofegante,
Nervoso e saudoso,
Por um Futuro que é distante.
***
(Patrícia Santos)

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