A palavra solta-se alada
Correndo para além dos limites.
Tangível,
Tocante
Provocadoramente imemorial.
Na volta do tampo,
No rodar da saia
Vai
À procura do som do vento
À procura de uma boca para morar
No sorriso,
Para varrer as sombras da noite
Relembrando o canto do rouxinol.
A palavra dança na boca do sonho.
O sonho sonha com o riso da água,
A água sente o chapinhar do menino
Na borda do rio.
A palavra ancorada no fio da luz
Solta gemidos sentidos,
Leva recados do tempo
Vai até ti.
Correndo para além dos limites.
Tangível,
Tocante
Provocadoramente imemorial.
Na volta do tampo,
No rodar da saia
Vai
À procura do som do vento
À procura de uma boca para morar
No sorriso,
Para varrer as sombras da noite
Relembrando o canto do rouxinol.
A palavra dança na boca do sonho.
O sonho sonha com o riso da água,
A água sente o chapinhar do menino
Na borda do rio.
A palavra ancorada no fio da luz
Solta gemidos sentidos,
Leva recados do tempo
Vai até ti.
***
(Maria José Areal)
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