Olho a sua boca.
Tanto que vem
Tanto que vem
o punhal da luz
levar-me os olhos.
O carvão, a cinza dos
meus olhos.
levar-me os olhos.
O carvão, a cinza dos
meus olhos.
Os seus.
A sua boca,o sulco
onde me pergunta
A sua boca,o sulco
onde me pergunta
e eu respondo.
A morrer,
a olhar anavalhado
o seu brilho bravio.
Sons de sirenes, uivos,
estrondos, desabamentos,
ravinas donde rompe o amor.
a olhar anavalhado
o seu brilho bravio.
Sons de sirenes, uivos,
estrondos, desabamentos,
ravinas donde rompe o amor.
A sua boca.
***
(Joaquim Manuel Magalhães)
2 comentários:
Lindas flores, que a boca possa te dizer como lindo saber viver, muita paz.
ONG, obrigada pelo seu comentário tão bonito e muita paz para si também.
:-)
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