quinta-feira, 1 de maio de 2008

Na palma da mão


Não tenho vocação para a saudade
é o agora que amo
em cada gesto em cada cheiro
em cada cor em cada choro.
É o brilho das coisas e a neblina
o claro e o escuro
da condensada noite,
e a fluidez da manhã
acordada sozinha.

É o mistério das coisas que contemplo
olhos para o futuro que trago comigo
desde que nasci.
(Angela Leite)

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