Entraste na casa do meu corpo,
desarrumaste as salas todas
e já não sei quem sou, onde estou.
O amor sabe.
O amor é um pássaro cego
que nunca se perde no seu voo.
desarrumaste as salas todas
e já não sei quem sou, onde estou.
O amor sabe.
O amor é um pássaro cego
que nunca se perde no seu voo.
***
(Casimiro de Brito)
2 comentários:
outro dos tais poemas que já deveria ter sido uma da sminhas fábulas há muito tempo!
(assim não vale, a cristiana anda a "roubar-me" a poesia toda...)
Vale pois! rsrs
É só uma questão de antecipação.
:-)
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