Perfil de Primavera
Nas mãos que eu ergo acima desta ausência.
O meu sangue desperta, cria raízes no teu sangue
Nos jardins desertos da nossa solidão.
As minhas mãos, as tuas mãos, os corpos abraçados
E a única cidade construída para o nosso amor:
Nua, inquieta, clandestina.
A tua boca no meu peito.
Nas mãos que eu ergo acima desta ausência.
O meu sangue desperta, cria raízes no teu sangue
Nos jardins desertos da nossa solidão.
As minhas mãos, as tuas mãos, os corpos abraçados
E a única cidade construída para o nosso amor:
Nua, inquieta, clandestina.
A tua boca no meu peito.
Os beijos demorados.
E todos os silêncios.
As ruas que eu abri no teu olhar
Começam nos meus dedos.
Vem,
Eu amo-te.
As ruas que eu abri no teu olhar
Começam nos meus dedos.
Vem,
Eu amo-te.
***
(Joaquim Pessoa)
2 comentários:
Olá Cristiana,
Adorei este poema
Beijos
Alex
Olá Alex,
ainda be que gostou.
:-)
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