domingo, 29 de novembro de 2009

Perfil de Primavera


Perfil de Primavera
Nas mãos que eu ergo acima desta ausência.
O meu sangue desperta, cria raízes no teu sangue
Nos jardins desertos da nossa solidão.
As minhas mãos, as tuas mãos, os corpos abraçados
E a única cidade construída para o nosso amor:
Nua, inquieta, clandestina.
A tua boca no meu peito.
Os beijos demorados.
E todos os silêncios.
As ruas que eu abri no teu olhar
Começam nos meus dedos.
Vem,
Eu amo-te.
***
(Joaquim Pessoa)

2 comentários:

prosas de outono disse...

Olá Cristiana,

Adorei este poema


Beijos
Alex

Cristiana disse...

Olá Alex,

ainda be que gostou.
:-)